12/01/2008

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Guardo as flores que um dia me deste.

Guardo as suas pétalas e até os seus espinhos.

Guardo tudo como se fossem as carícias que um dia me fizeste.

Guardo porque com elas consigo ouvir-te mesmo quando não queres falar.

Guardo apenas para recordar, para não perder aquilo que foi e que não voltará a ser.

 

“O que foi não volta a ser

mesmo que muito se queira

e querer muito é poder

o que foi não volta a ser”

 

*já me senti mais livre.

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